Por Bernardo Bittar, de Brasília
Embora tenha sido aprovado no Senado na madrugada de terça para quarta-feira, o projeto de autonomia do Banco Central sofre resistência na Câmara dos Deputados, para onde segue na próxima semana.
Apoiado por 56 senadores, o projeto, grosso modo, define um mandato fixo para o presidente e os diretores da autoridade monetária, que passarão a ter estabilidade e não dependerão mais de endosso do presidente da República.
Um dos maiores apoiadores dessa ideia é o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, tratado em Brasília como “muso” do setor bancário.
Campos Neto recebeu cumprimentos de aliados na manhã de ontem. Nenhum deles veio da Câmara.