Em alta na bolsa de Nova York, Ferrari faz fé no motor a combustão

Bons resultados do trimestre da italiana animam mercados, que também recebem bem notícia de que CEO da montadora não quer acelerar desenvolvimento de carros elétricos

Louis Camilleri || Créditos: Reprodução

Por Anderson Antunes

Negociadas na bolsa de valores de Nova York desde 2015, as ações da Ferrari subiram mais de 7% ontem (3), e operam em alta nesta quarta.

O motivo de tanta animação é que Louis Camilleri, CEO da montadora italiana, declarou recentemente que a produção de modelos 100% elétricos não é prioridade para o futuro próximo.

Praticamente todas as grandes montadoras do mundo já trabalham com um cenário de curto prazo sem combustível fóssil.

Mas a Ferrari, ciosa da potência de seus míticos motores, que rodam melhor a gasolina ou a diesel, prefere não pensar nisso.

Além do foco na tradição que alegrou o pessoal de Wall Street, a Ferrari também disparou no mercado de capitais de lá por conta do US$ 1,3 bilhão em vendas que registrou entre julho e setembro.

Desempenho bem melhor do que no mesmo período do ano passado, quando o mundo e os milionários fãs da marca nem sequer sonhavam com a atual pandemia.