Economia teme novo “fique em casa” após cancelamentos de Réveillon

Para fonte do ministério ouvida por PODER Online, Bolsonaro pode aumentar benefícios, sacrificando parâmetros fiscais; festas de fim de ano já vêm sendo desmarcadas

Ibaneis Rochae e Bruno Reis || Crédito: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Reprodução FB

Enquanto o Brasil se prepara para combater uma possível quarta onda da Covid-19, com a chegada da nova variante omicron, o ministério da Economiazinha se preocupa com o possível rombo que um novo lockdown poderá trazer ao país.

Assessores de Paulinho Guedes já temem um novo “fique em casa” e consequente aumento de gastos com auxílios e benefícios.

“Se isso acontecer, ele [o presidente] vai pagar o que for necessário para se reeleger”, disse, sob condição de anonimato, um dos secretários de Guedes, com acesso à tesouraria da União. “A situação não é boa”, repetiu.

Nesta terça-feira, o governador do DF, Ibaneis Rocha, determinou o cancelamento das festas de Réveillon em Brasília, seguindo o caminho aberto – ou fechado – pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis.

Em comunicado oficial, Ibaneis disse que não pode “arriscar um retrocesso no combate à pandemia”.

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Em tempo: o filhote mais velho de Ibaneis, Caio Barros, vai passar a virada na praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, com um punhado de amigos em uma big house alugada especialmente para a ocasião. Lá, está liberado.