Reenergizado pela visita com Jair Bolsonaro a uma feira de passarinhos no domingo passado, o ministro da Economiazinha, Paulinho Guedes, retomou nesta semana um tema que parecia esquecido: retirar o status de ministério dos órgãos integrados ao palácio do Planalto. A ideia voltou a ser discutida em reunião interna da Economia.
São quatro: secretaria de Governo, hoje comandada por Flávia Arruda; Gabinete de Segurança Institucional, de Augusto Heleno; Casa Civil, pilotada pelo senador licenciado Ciro Nogueira; secretaria-geral da Presidência da República, nas mãos de Luiz Eduardo Ramos.
Retirar o status de ministério do que Paulinho chama de “a política” não é para ele apenas birra, já que o ministro sempre diz que as pastas palacianas poderiam ser facilmente transformadas em secretarias. É, em sua visão, uma tentativa de economizar dinheiro público diminuindo a estrutura dessas quatro esferas.
Esse é um pleito do ministro desde o início do mandato, em 2019. Com o Centrão dando as cartas, hoje e sempre, não passa de mais uma iniciativa quixotesca e estéril.