Queda iminente de Guedes já é precificada por consultores políticos

Segundo jornal “Correio Braziliense”, ministro da Economia já teria pedido demissão, não aceita por Bolsonaro; para fontes do ministério da Economia, ministro “nunca esteve tão frustrado”

Paulo Guedes || Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Tudo o que se fala em Brasília, nesta sexta-feira (22), é sobre a possível demissão do ministro da Economia, Paulo Guedes, após suposto embate com o presidente Jair Bolsonaro. Guedes ainda seria, segundo certas fontes, defensor de alguma disciplina fiscal, disciplina que o presidente explodiu com o anúncio do Auxílio Brasil de R$ 400.

O jornal Correio Braziliense deu como certo o pedido de demissão do ministro, que, segundo o jornalista Vicente Nunes, estaria com o presidente Bolsonaro durante à tarde para uma tentativa de apaziguar os ânimos.

Clientes da consultoria política Patri, com sede na capital, dizem que o mercado financeiro já precifica uma iminente demissão de Guedes.

Em conversas com PODER Online, integrantes do ministério da Economia disseram que Guedes “nunca esteve tão frustrado”.

Líder do governo na Câmara Federal, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que “Guedes fica”.

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Atualização. Por volta das 15h, após uma reunião fora da agenda marcada minutos antes de acontecer, o ministro disse em entrevista coletiva que “o governo acertou”, falando sobre a PEC dos Precatórios, citou projetos que estão por vir, como as agenda reformistas, e, por fim, diz que fica. O presidente Jair Bolsonaro esteve ao lado de Guedes o tempo todo.