Conforme antecipou PODER Online, as negociações entre PP e PL pra compor uma federação partidária, um dos “features” da nova legislação eleitoral, estão bombando. Mas como os dois partidos têm formidável quantidade de caciques, não será fácil chegar a uma maneira suave de dissolver a federação, caso isso seja necessário.
O problema, bastante considerável, é que a federação têm âmbito nacional – ou seja, tem de ser repetida em todos os estados onde os partidos lançarem chapas – e amarra os partidos durante o mandato inteiro. Se algum partido pular fora antes do fim dos quatro anos de mandato, perde o direito de utilização do fundo partidário pelo período da separação.
Mas a federação tem como vantagem a criação de megapartidos, fortalecendo-os, desde que haja certa comunhão programática.
Essa história de implementar algum dispositivo que facilite o arrependimento foi discutida com o presidente Arthur Lira (PP-AL), que assiste a tudo de camarote e, segundo aliados, é “muito simpático à ideia”, pois saberia da dificuldade que é coordenar uma grande bancada e controlar possíveis dissidentes.