O escritório brasileiro da consultoria KPMG acaba de divulgar pesquisa sobre o retorno ao trabalho presencial no Brasil.
Foram ouvidos cerca de 287 empresários do país em agosto passado. O painel é bastante variado, com profissionais de setores diversos como agronegócio, varejo, governamental, financeiro, tecnologia e outros.
As respostas indicam que 48,43% dos empresários preveem voltar ao escritório em 2022, sendo que 8,36% desses apenas no segundo semestre. A pesquisa anterior, feita em abril, prognosticava retorno maior em 2021.
O avanço da vacinação não implica retorno ao sistema convencional, totalmente presencial. O modelo de trabalho híbrido se impôs e deverá ser a nova realidade. Para 28,9%, o retorno de funcionários deve se dar três vezes por semana; para 28,5%, duas vezes por semana; para 7,3%, apenas uma vez por semana.
“Ainda há um ambiente de insegurança para o retorno pleno dos profissionais aos escritórios. Algumas variáveis surgiram, como o aparecimento de novas cepas e, por isso, a decisão sobre o retorno parece que está sendo postergada”, diz em comunicado Jean Paraskevopoulos, líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.