
A Adidas teve um bom começo de ano, mas a situação nos Estados Unidos preocupa. Com o aumento das tarifas comerciais, os produtos da marca devem ficar mais caros por lá.
Aumento de tarifas preocupa a empresa
O CEO da Adidas, Bjørn Gulden, disse que o momento é de incerteza. A empresa ainda não sabe quais serão as tarifas finais impostas pelos EUA. Por isso, não consegue decidir o que fazer para evitar prejuízos.
Segundo ele, em condições normais, a empresa teria anunciado uma melhora nas metas para o ano. Mas as tarifas atrapalham esse plano.
Produção fora dos EUA aumenta o custo
A Adidas já reduziu as exportações da China para os EUA. Hoje, a maior parte da produção vem de países como Vietnã, Camboja e Bangladesh. Mesmo assim, os produtos continuam sujeitos às tarifas americanas.
A marca diz que não consegue fabricar seus tênis nos Estados Unidos. Por isso, os custos acabam subindo — e quem paga a conta é o consumidor americano.
Crescimento forte fora da América do Norte
Mesmo com os problemas nos EUA, a Adidas cresceu no mundo todo. As vendas globais aumentaram 12,7%, chegando a 6,15 bilhões de euros. Na América Latina, o salto foi ainda maior: 26,2%.
Já na América do Norte, o crescimento foi de apenas 2,8%. A região também sentiu a falta da linha Yeezy, que saiu de circulação após o fim da parceria com o rapper Kanye West.
Calçados puxam as vendas
A linha de calçados continua sendo o maior destaque. As coleções Samba, Campus e SL72 lideraram os resultados. Segmentos como corrida, skate, roupas esportivas e basquete também tiveram bom desempenho.
O lucro da empresa no primeiro trimestre foi de 429 milhões de euros, uma alta de 152% em relação ao ano passado.