O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Roma nos próximos dias para acompanhar o funeral do papa Francisco, falecido aos 88 anos. Ao lado da primeira-dama Janja, o presidente prestará uma última homenagem ao pontífice, que marcou sua trajetória por defender os mais pobres, enfrentar a crise climática e condenar a desigualdade global.
A cerimônia, segundo o Vaticano, acontecerá entre sexta-feira e domingo, com data exata a ser confirmada. O funeral deve reunir chefes de Estado, líderes religiosos e personalidades que tiveram proximidade com a atuação de Francisco durante seus doze anos de pontificado.
Comitiva brasileira será anunciada nas próximas horas
O Palácio do Planalto ainda não divulgou a lista completa de nomes que acompanharão Lula na viagem. A expectativa é que autoridades religiosas, diplomatas e representantes do Congresso Nacional integrem a comitiva.
A viagem depende de definições protocolares do Vaticano, mas o governo brasileiro já decretou sete dias de luto oficial. Lula afirmou em nota que o papa “se colocou sempre ao lado de quem mais precisa” e destacou seu papel nas pautas ambientais e sociais.
Morte do pontífice comove o cenário internacional
O papa Francisco morreu às 7h35 da manhã (horário local) após sofrer um Acidente Vascular Cerebral, que desencadeou uma insuficiência cardíaca. Nos últimos meses, o pontífice já enfrentava problemas respiratórios decorrentes de uma pneumonia severa.
Mesmo debilitado, ele continuou atuando em temas sensíveis e não recuou de seus compromissos. Francisco manteve diálogos inter-religiosos, criticou a guerra na Ucrânia e insistiu na importância de uma economia com justiça social.
Cerimônia promete ser um marco político e espiritual
Entre os nomes confirmados para a cerimônia estão o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o atual presidente da Argentina, Javier Milei. A expectativa é que o evento reúna milhares de pessoas, entre fiéis e autoridades, em uma das maiores cerimônias do século no Vaticano.
Francisco foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro. Seu legado permanece vivo nos discursos que fez em defesa da paz, da inclusão e do meio ambiente.