
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que a nova rodada de tarifas recíprocas atingirá todas as nações, sem exceções. A medida faz parte de uma estratégia para reduzir déficits comerciais e fortalecer a indústria americana.
Impacto global da decisão
A decisão de ampliar as tarifas foi anunciada no último domingo (30) durante uma conversa com repórteres a bordo do Air Force One. Segundo Trump, o plano abrangerá “essencialmente todos os países” e não apenas um grupo específico, como anteriormente sugerido por assessores da Casa Branca.
A iniciativa faz parte de uma política mais ampla de protecionismo econômico que já resultou em tarifas sobre aço, alumínio e automóveis, além de taxações mais altas sobre produtos chineses.
“Dia da Libertação” e novos anúncios
Trump prometeu revelar os detalhes do plano na próxima quarta-feira (2), data que ele chamou de “Dia da Libertação”. Segundo o presidente, as tarifas serão aplicadas de forma progressiva e poderão sofrer ajustes dependendo da reação dos países afetados.
Inicialmente, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, havia sugerido que a taxação se concentraria em 10 a 15 países com os maiores desequilíbrios tarifários. No entanto, Trump optou por ampliar o alcance da medida, mirando todas as economias com relações comerciais com os EUA.
Reações do mercado e possíveis retaliações
A ampliação das tarifas preocupa investidores e líderes globais, que temem um impacto negativo no comércio internacional. Grandes parceiros econômicos dos EUA, como União Europeia, Canadá e Japão, estudam possíveis contramedidas caso as taxações avancem.
Em fevereiro, Trump já havia determinado que as autoridades comerciais americanas elaborassem uma lista de medidas para cada país. Na semana passada, ele sugeriu que as tarifas poderiam ser flexíveis, dependendo da negociação com cada nação.