Entenda a lei aprovada na Câmara inspirada em Larissa Manoela

Entenda a lei aprovada na Câmara inspirada em Larissa Manoela
Foto: Reprodução/Instagram @larissamanoela

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece regras para a administração do patrimônio de crianças e adolescentes por seus pais ou responsáveis. A proposta, que segue agora para o Senado Federal, busca impedir que os responsáveis utilizem o dinheiro dos filhos de forma abusiva ou sem transparência.

O que muda com a nova lei?

Se aprovado pelo Senado, o projeto prevê que os pais deverão prestar contas periodicamente sobre a administração dos recursos dos filhos. Além disso, a Justiça poderá adotar medidas para proteger o patrimônio do menor, como:

  • Restringir o acesso dos pais aos bens e rendimentos da criança;

  • Criar uma reserva financeira especial para garantir que parte do dinheiro seja preservada para o futuro do menor;

  • Exigir auditorias para fiscalizar a gestão dos valores.

Caso sejam identificadas condutas abusivas ou irregulares, os pais podem perder o direito de administrar os recursos dos filhos.

Por que essa lei foi proposta?

O projeto ganhou força depois que casos de exploração financeira dentro das próprias famílias vieram à tona, como o da atriz Larissa Manoela. A artista revelou ter aberto mão de um patrimônio milionário após desentendimentos com os pais, que gerenciavam sua carreira.

A proposta se aplica não apenas a crianças que trabalham no meio artístico, mas também a atletas, influenciadores e herdeiros. O objetivo é garantir que os recursos gerados pelos menores sejam utilizados em seu benefício e não para interesses pessoais dos responsáveis.

Como funciona hoje?

Atualmente, os pais podem administrar e usufruir dos bens dos filhos menores, desde que sigam regras legais. No entanto, não há um controle rigoroso sobre como esse dinheiro é utilizado.

A lei proposta quer mudar isso, estabelecendo mais transparência e limites claros para evitar situações de abuso. Advogados especialistas afirmam que a medida pode trazer mais segurança jurídica para crianças e adolescentes que acumulam patrimônio desde cedo.

Agora, o projeto segue para votação no Senado. Se aprovado, precisará ser sancionado pelo presidente para entrar em vigor.

A expectativa é que a lei traga mais proteção e equilíbrio na relação entre pais e filhos quando o assunto for dinheiro.