O mercado financeiro iniciou o dia com movimentações cautelosas, refletindo expectativas sobre dados econômicos no Brasil e no exterior. O dólar abriu em queda, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, apresentava alta. Investidores analisam indicadores econômicos e possíveis impactos das políticas comerciais dos Estados Unidos.
Dólar opera em baixa
O dólar começou o dia cotado a R$ 5,6978, registrando uma queda de 0,19%. Na véspera, a moeda americana já havia recuado 0,75%, encerrando o pregão a R$ 5,7087. No acumulado do ano, o dólar já caiu 7,62%, mas especialistas alertam que o cenário pode mudar rapidamente diante de novos dados econômicos.
Os investidores aguardam a divulgação de estatísticas do setor externo no Brasil e indicadores econômicos nos Estados Unidos, que podem influenciar o comportamento do câmbio ao longo do dia.
Bolsa de Valores reage a projeções econômicas
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores, iniciou o pregão com alta. No fechamento do dia anterior, o índice avançou 0,57%, atingindo 132.068 pontos. No acumulado do mês, a bolsa apresenta um crescimento de 7,55%, enquanto no ano a alta já chega a 9,80%.
Esse desempenho positivo reflete as expectativas sobre inflação e juros, além de projeções para a economia global. O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a possibilidade de novos ajustes na taxa Selic, o que pode influenciar o comportamento do mercado nos próximos meses.
Cenário externo influencia mercados
Nos Estados Unidos, os investidores acompanham os números de encomendas de bens duráveis e de capital, além do índice de confiança do consumidor, que registrou uma queda de 7,2 pontos, atingindo 92,9 – o menor nível em anos.
Outro fator de preocupação são as tarifas comerciais anunciadas pelo ex-presidente Donald Trump. Ele indicou que pode impor uma tarifa de 25% sobre petróleo e gás da Venezuela, o que pode gerar repercussões na economia global e afetar os preços de commodities.
O aumento dessas tarifas pode impactar as exportações de países emergentes, incluindo o Brasil, gerando incertezas sobre o crescimento econômico no médio prazo.