O Hamas interrompeu a libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo com Israel, aumentando as tensões na Faixa de Gaza. Em resposta, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou que as forças militares permaneçam em alerta máximo para enfrentar qualquer cenário possível.
O governo israelense considerou a decisão do Hamas uma violação grave dos termos estabelecidos. Katz afirmou que Israel está comprometido com o acordo, mas não aceitará tentativas de alterar suas condições. Segundo ele, qualquer quebra nos compromissos será tratada com a seriedade necessária.
O Hamas, por sua vez, justificou a suspensão alegando que Israel não cumpriu exigências, como permitir a entrada de ajuda humanitária e garantir a segurança de deslocados no norte de Gaza.
Até o momento, 16 dos 33 reféns programados para serem libertados nesta fase do acordo já foram entregues. Além deles, cinco cidadãos tailandeses também foram soltos em uma ação inesperada.
Em troca, Israel libertou centenas de prisioneiros palestinos, incluindo indivíduos condenados por ataques fatais e outros detidos sem acusação formal. A paralisação da troca aumenta a incerteza sobre o futuro do cessar-fogo e amplia a pressão internacional por uma solução rápida.