Empregabilidade cresce e mercado de trabalho atinge novo patamar
A taxa de desemprego no Brasil alcançou seu menor nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Em 2024, a taxa média anual ficou em 6,6%, refletindo um mercado de trabalho aquecido e um aumento expressivo na geração de empregos.
Avanço do mercado de trabalho
O número de pessoas ocupadas também bateu recorde. Em média, 103,3 milhões de brasileiros estiveram empregados ao longo de 2024, um crescimento de 2,6% em relação a 2023. Esse resultado elevou o nível de ocupação para 58,6% da população economicamente ativa, superando o índice de 2013, que era o maior até então.
Queda na desocupação e avanço do emprego formal
A população desocupada caiu 13,2% no comparativo com 2023, passando de 8,5 milhões para 7,4 milhões de pessoas sem emprego. Esse movimento foi impulsionado pelo crescimento de empregos formais. Veja os principais avanços:
- Empregados com carteira assinada: 38,7 milhões (+2,7%)
- Empregados sem carteira assinada: 14,2 milhões (+6%)
- Trabalhadores por conta própria: 26 milhões (+1,9%)
- Trabalhadores domésticos: 6 milhões (-1,5%)
A taxa de informalidade também apresentou ligeira queda, passando de 39,2% para 39%.
A força de trabalho no Brasil cresceu, atingindo 110,7 milhões de pessoas. Paralelamente, o grupo fora da força de trabalho encolheu, totalizando 65,6 milhões, com destaque para a redução do número de desalentados. Esse contingente caiu de 3,7 milhões em 2023 para 3,3 milhões em 2024.
Outro fator positivo foi o aumento do rendimento médio dos trabalhadores, que chegou a R$ 3.225 por mês, uma alta de 3,7% frente ao ano anterior. Já a massa de rendimentos atingiu R$ 328,6 bilhões, o maior valor da série histórica.