O grupo Alimentação e bebidas foi o maior responsável pelo aumento do índice em janeiro, registrando alta de 1,06% e contribuindo com 0,23 ponto percentual no resultado geral.
Os alimentos consumidos em casa, como o tomate (17,12%) e o café moído (7,07%), tiveram as maiores variações no mês. Já a alimentação fora do lar, embora tenha desacelerado em relação a dezembro, ainda apresentou um aumento expressivo de 0,93%.
Esses resultados têm levado o governo a buscar soluções para conter o avanço nos preços. Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros para discutir medidas que possam diminuir o custo dos alimentos para os consumidores.
Outro destaque de alta foi o grupo Transportes, que subiu 1,01% em janeiro, puxado principalmente pelas passagens aéreas, que tiveram um aumento de 10,25% no período.
Além disso, os preços de combustíveis continuaram subindo. O etanol subiu 1,56%, enquanto o diesel avançou 1,10%. Mesmo os reajustes nas tarifas de transporte público urbano e táxis em algumas cidades ajudaram a pressionar o índice.
Por outro lado, o grupo Habitação trouxe alívio para o índice ao registrar uma queda de 3,43% em janeiro, influenciado pela redução no preço da energia elétrica residencial. O recuo foi resultado do bônus de Itaipu, um desconto destinado a consumidores que tiveram baixo consumo em 2023.
Esse bônus, oferecido pela hidrelétrica, beneficiará cerca de 78 milhões de brasileiros, com descontos que podem chegar a R$ 49 na conta de luz de janeiro.