Lula reúne ministros em busca de soluções para baratear alimentos no país

Alimentação e Saúde Elevam Inflação de 2024 para 4,83%
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A inflação no setor de alimentos e bebidas, que subiu 7,69% em 2024, tem causado preocupação no governo. Nesta quinta-feira (23), ministros e representantes de várias pastas participaram de uma reunião no Palácio do Planalto. O objetivo foi discutir estratégias para conter o aumento dos preços nos supermercados.

Reunião estratégica e medidas planejadas

O encontro contou com a presença de Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Guilherme Melo (Secretário de Política Econômica). Durante a reunião, eles debateram os fatores que têm elevado os custos, como o câmbio e a exportação de produtos essenciais.

Após o encontro, o ministro Paulo Teixeira informou que novas discussões ocorrerão nesta sexta-feira (24). Ele destacou que apenas o presidente Lula anunciará qualquer medida decidida. Entre as ideias apresentadas, está o fortalecimento de políticas que ajudem os pequenos produtores. Dessa forma, espera-se que os alimentos se tornem mais acessíveis.

Polêmica com a palavra “intervenção”

Rui Costa, ministro da Casa Civil, gerou controvérsia ao mencionar “intervenções” para reduzir os preços dos alimentos. Diante da repercussão, a Casa Civil publicou uma nota esclarecendo a questão. Segundo o comunicado, o governo não planeja ações artificiais no mercado.

O ministro explicou que a intenção é dialogar com ministérios, produtores rurais e economistas. Assim, o governo espera encontrar soluções concretas para baratear os alimentos. Costa também enfatizou que as medidas serão sustentáveis e voltadas para apoiar os pequenos produtores.

Impacto econômico e próximos passos

O governo também está atento ao impacto de fatores externos. Produtos como carne, café e açúcar são fortemente influenciados pelo câmbio. Além disso, ciclos econômicos específicos afetam os preços internos.

Entre as propostas analisadas, destacam-se:

  • Incentivos fiscais para reduzir os custos dos insumos agrícolas;
  • Parcerias com cooperativas, que podem melhorar a eficiência na distribuição;
  • Monitoramento mais rigoroso das exportações, para evitar desabastecimento interno.