O governo federal intensificou os esforços para conter a alta nos preços dos alimentos. Diante do aumento de 7,69% na inflação alimentar em 2024, o presidente Lula convocou uma reunião decisiva com ministros nesta sexta-feira, na Granja do Torto. O encontro será fundamental para finalizar o pacote de medidas emergenciais.
Nesta quinta-feira, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, e Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, debateram soluções com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Melo. O grupo busca estratégias que ampliem a oferta de alimentos e reduzam os custos financeiros do setor, fatores essenciais para frear a inflação.
O governo analisou a ideia de flexibilizar os prazos de validade dos alimentos, mas decidiu não seguir com essa proposta. Segundo o ministro Paulo Teixeira, a medida traria um impacto muito pequeno no preço ao consumidor.
“Nossa prioridade é buscar alternativas que realmente façam a diferença no bolso dos brasileiros”, afirmou Teixeira.
Uma das principais propostas em discussão foca na redução das taxas cobradas pelas bandeiras de benefícios trabalhistas, como o vale-alimentação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que há espaço para ajustes regulatórios, o que poderia reduzir os custos no varejo e beneficiar diretamente os consumidores.
“Identificamos oportunidades para diminuir essas taxas. Vamos agir rapidamente para implementar essas mudanças e gerar impacto positivo no curto prazo”, explicou Haddad.