O Monitor do PIB-FGV revelou que a economia brasileira cresceu 0,6% em novembro, em comparação com outubro. A informação, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), estima que o PIB acumulado até outubro tenha atingido R$ 10,708 trilhões em valores correntes.
O consumo das famílias registrou um aumento de 5,7% no trimestre móvel encerrado em novembro. Esse crescimento tem sido um dos motores da atividade econômica, mesmo com uma ligeira desaceleração em relação aos meses anteriores. A FGV aponta que o desempenho do consumo familiar tem sido fundamental para manter a economia em expansão.
Investimentos em alta
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que cresceu 10% no mesmo período, também foi um fator crucial para o crescimento econômico. O setor de máquinas e equipamentos foi o principal responsável por esse avanço, embora todos os componentes tenham contribuído positivamente. No entanto, setores como a construção apresentaram uma redução nas suas contribuições em relação aos meses anteriores.
Exportações e importações
As exportações subiram 4,4% no trimestre móvel encerrado em novembro, após um ano de desaceleração. Essa alta foi impulsionada principalmente pelos bens de consumo e bens intermediários. No entanto, o desempenho negativo das exportações de produtos agropecuários limitou um crescimento ainda maior.
Por outro lado, as importações mostraram um crescimento expressivo de 18,8% no mesmo período. A importação de bens intermediários foi a maior responsável por essa alta, representando metade do aumento total.
Desempenho setorial
A indústria e a agropecuária tiveram desempenhos positivos, contribuindo para o crescimento econômico em novembro. Apesar da estagnação da indústria de transformação, setores como a indústria extrativa e a construção mostraram crescimento robusto. Já o setor de serviços manteve-se estagnado pelo segundo mês consecutivo.