A Presidência da República investiu milhões na recuperação das peças
Ataques ao Planalto resultaram em prejuízos significativos, especialmente em relação às obras de arte e objetos históricos. Nesta quarta-feira, a Presidência da República entregou 21 obras e peças restauradas, danificadas durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023. As restaurações custaram R$ 2,2 milhões, conforme apurado.
Grande parte do trabalho foi possível graças a um Termo de Execução Descentralizada (TED), firmado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A parceria incluiu a montagem de um laboratório no Palácio da Alvorada para facilitar o processo.
Entre os itens restaurados estão a “Escultura de Ferro” de Amilcar de Castro, a “Marquesa em Metal e Palha” de Anna Maria Niemeyer, e a mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues. O icônico relógio Balthasar Martinot Boulle, do século 17, foi restaurado na Suíça, graças a um Acordo de Cooperação Técnica com a Embaixada da Suíça no Brasil.
O prejuízo total, considerando todas as despesas, foi avaliado em R$ 4,3 milhões. O relatório, elaborado pela Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial, foi enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso. Apesar dos valores estimados, o governo não precisou desembolsar o valor total, devido às parcerias e acordos firmados.