Crescimento de 11,21% em termos reais impulsiona as finanças públicas
A Receita Federal anunciou nesta terça-feira (7) que a arrecadação federal de novembro somou R$ 209,2 bilhões, o segundo maior resultado para o mês desde o início da série histórica em 1995. Esse desempenho reflete um aumento de 11,21% em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, em comparação com o mesmo período de 2023, quando a arrecadação foi de R$ 188,1 bilhões.
Esse crescimento expressivo se torna ainda mais relevante diante do esforço do governo para alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas em 2024. Segundo as regras do novo arcabouço fiscal, o governo pode registrar um déficit de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), o que torna cada ponto percentual de aumento na arrecadação crucial para manter as contas em equilíbrio.
Em outubro de 2024, a arrecadação federal havia atingido R$ 247,9 bilhões, mantendo a trajetória de crescimento. De janeiro a novembro, o total arrecadado chegou a R$ 2,4 trilhões, estabelecendo um novo recorde para o período e superando os R$ 2,2 trilhões do ano passado. Esse desempenho robusto reforça a posição do governo para enfrentar desafios econômicos e implementar políticas públicas.
A Receita Federal destacou que as receitas administradas, que incluem tributos como PIS/Pasep e Cofins, atingiram R$ 203,1 bilhões em novembro, representando um crescimento real de 12,26% em relação ao mesmo mês de 2023. O PIS/Pasep e Cofins, especificamente, somaram R$ 46 bilhões, um aumento real de 19,23%, refletindo a recuperação econômica e o incremento nas transações comerciais.