O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Gabriel Galípolo como o novo presidente do Banco Central do Brasil, encerrando a gestão de Roberto Campos Neto. O decreto foi assinado no Palácio da Alvorada e publicado no Diário Oficial da União. Galípolo, que já atuava como diretor de Política Monetária da instituição, terá mandato fixo de quatro anos, válido até 2028.
Essa mudança ocorre em um momento estratégico para a economia brasileira. A atuação do Banco Central, especialmente em relação à taxa Selic, foi alvo de críticas de Lula nos últimos meses. No entanto, os movimentos recentes da equipe de Galípolo indicam um alinhamento gradual com os esforços para conter a inflação.
Quem é Gabriel Galípolo?
Gabriel Galípolo tem um currículo sólido e estreitos laços com o governo Lula. Mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ele também é professor na mesma instituição. Galípolo já ocupou cargos importantes no governo de São Paulo e foi peça-chave na equipe de transição do governo federal em 2022.
Durante o último ano, ele exerceu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, posição que consolidou sua proximidade com Fernando Haddad. A experiência no ministério e no Banco Central confere a ele um profundo entendimento das dinâmicas econômicas do país.
Nova direção no Banco Central
Além de Gabriel Galípolo, Lula também nomeou outros três diretores para cargos estratégicos no Banco Central:
- Izabela Correa como diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
- Gilneu Vivan na diretoria de Regulação.
- Nilton David na diretoria de Política Monetária.
Essas escolhas refletem o esforço do governo em implementar uma nova visão na política econômica, alinhada às diretrizes defendidas por Lula.