Brasil celebra menor taxa de desemprego da história e atinge recorde de ocupação

Crédito: Pedro Ventura/Agência Brasília

O Brasil atingiu uma marca histórica no mercado de trabalho, registrando a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. No trimestre encerrado em novembro, apenas 6,1% da população em idade ativa estavam desocupados, o que equivale a 6,8 milhões de pessoas.

Essa redução consolida uma tendência de recuperação econômica e crescimento do emprego. Comparado ao trimestre anterior, encerrado em agosto, a queda foi de 0,5 ponto percentual. Em relação ao mesmo período de 2023, a redução chegou a 17,5%.

Recorde de ocupação

A pesquisa revelou ainda que a população ocupada alcançou 103,9 milhões de brasileiros, o maior número já registrado. Esse avanço reflete o aumento no emprego formal e na ampliação das atividades por conta própria.

Entre os trabalhadores com carteira assinada, houve um crescimento de 1,3% no trimestre, totalizando 39,1 milhões de pessoas. Já os sem carteira chegaram a 14,4 milhões, marcando um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior.

Além disso, o setor público registrou seu maior contingente de empregados, com 12,8 milhões de profissionais.

Queda na informalidade

A taxa de informalidade também apresentou leve queda, atingindo 38,7% dos ocupados. Apesar de ainda expressiva, essa redução é um indicativo de maior formalização no mercado de trabalho.

Trabalhadores por conta própria, como autônomos e microempreendedores, somaram 25,9 milhões, um aumento de 1,8% no trimestre.

Rendimento estável

O rendimento médio do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.285 no trimestre encerrado em novembro, um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. A massa de rendimentos, que considera o total recebido pelos empregados, alcançou R$ 332,7 bilhões, marcando um crescimento de 7,2%.