De uma necessidade da fundadora Aline Parnes, nasceu o aplicativo Dinda, com o objetivo de aliviar a sobrecarga das mães e responsáveis pela organização da rotina do lar. “Depois que me tornei mãe, percebi o quanto a gestão familiar recai sobre uma única pessoa, normalmente sobre nós mulheres. Isso gera uma exaustão mental muito grande, e percebi que eu não era a única a me sentir assim, era uma sensação comum entre outras mães também”, diz Aline.
Depois de constatar que a síndrome de burnout afeta mais as mulheres do que os homens, segundo dados da McKinsey, Aline teve um misto de alívio por não estar sozinha e ainda bastante incomodada com a situação, resolveu então solucionar o seu problema e ainda ajudar outras tantas mulheres a equilibrarem a gestão familiar e do lar e aliviarem sua sobrecarga mental. A plataforma de gestão doméstica, inédito no Brasil, tem apenas 2 meses de lançamento e já soma mais de 2 mil downloads e a expectativa é chegar a 10 mil downloads ainda no primeiro semestre de 2025.
O que te levou a fundar o app?
A Dinda surgiu de uma “dor” minha. Quando minha filha mais nova nasceu, eu me vi tendo que continuar tomando frente de tudo relacionado à minha casa e à minha filha mais velha, sem conseguir dar a devida atenção à recém-nascida. O aplicativo surgiu para tentar resolver um problema meu. Quando percebi que não havia nada no mercado que cumprisse esse papel, decidi me dedicar a desenvolvê-lo.
Hoje o app tem quantos usuários? E qual a sua expectativa?
A Dinda é gratuita, então não temos assinantes. Mas já alcançamos quase 2 mil downloads nesses dois meses de existência. Nossa expectativa é atingir 10 mil downloads até o final do primeiro semestre de 2025.
Quais são os recursos mais utilizados pelos usuários?
A lista de mochilas e a lista de compras, que podem ser montadas de forma colaborativa e também com a ajuda da inteligência artificial, têm sido um grande sucesso. Especialmente pela facilidade de compartilhamento via WhatsApp.