Nessa terça-feira dia (3), o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, impôs lei marcial de emergência para proteger o país de “forças comunistas”. O parlamento do país está fechado e atividades políticas proibidas até segunda ordem.
Segundo Yoon, a medida foi decretada “para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais”.
Semelhante ao estado de sítio no Brasil, a lei marcial proíbe atividades políticas, coloca veículos de imprensa sob controle do Estado e ordena que médicos em greve voltem ao trabalho em até 48 horas.
Segundo a lei sul-coreana, a lei marcial pode ser decretada com a finalidade de “cumprir a necessidade militar ou manter a segurança e a ordem públicas” em casos em que a ordem social estiver perturbada. O decreto vale para “tempos de guerra, incidente ou outra emergência nacional equivalente”.
A lei marcial foi anunciada após o Partido Democrata, de oposição, aprovar projeto de lei de redução orçamentária no comitê parlamentar de orçamento e apresenta moções de impeachment contra um auditor estadual e o promotor-chefe.
Fonte: Correio Brasiliense