Lula defende regularização de redes sociais; saiba mais

Lula defende regularização de redes sociais; saiba mais
A declaração ocorreu durante um evento organizado pelo Brasil e pela Espanha – Reprodução Instagram (@lulaoficial)

Representantes de vários governos estiveram presentes no evento em que Lula discursou

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (24), a regulamentação das redes sociais em nível global. Embora não tenha mencionado diretamente o nome de Elon Musk, proprietário da rede social X, Lula afirmou que o cidadão mais rico do mundo desafiou constituições de vários países.

A declaração ocorreu durante um evento organizado pelo Brasil e pela Espanha, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), intitulado “Em defesa da democracia, combatendo os extremismos”. De acordo com o G1, o encontro reuniu representantes de diversos países e entidades internacionais.

“Eu, sinceramente, acho que precisamos fazer um debate muito transparente com a sociedade. Precisamos ouvir especialistas, cientistas e pessoas que entendem. É necessário, em nível universal, encontrar uma solução que não se restrinja a um único país, seja na ONU, no G20 ou no G7. Precisamos estabelecer uma regulação”, afirmou.

“Porque, de repente, temos um cidadão que se tornou o mais rico do mundo e ousa desafiar as constituições dos países que não concordam com ele. Onde vamos parar? Onde a democracia encontrará sustentação? É hora de os democratas se reunirem, discutirem e apresentarem propostas”, pontuou Lula.

Participaram do evento, além de Lula e Pedro Sánchez, chefe do governo espanhol, o presidente da França, Emmanuel Macron. Os presidentes de Cabo Verde, José Maria Neves, do Chile, Gabriel Boric e do Conselho Europeu, Charles Michel também estiveram presentes.

Além disso, estavam presentes a primeira-ministra de Barbados, Mia Motley, e os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e do Timor Leste, Xanana Gusmão. Enquanto isso, representantes da Noruega, Colômbia, Quênia, México, França, Estados Unidos, Senegal e da própria ONU também marcaram presença.