Os funcionários da Boeing afetados pela paralisação deverão ficar afastados por uma semana a cada quatro semanas durante o período da greve
A Boeing está colocando milhares de trabalhadores administrativos em licença temporária como parte de um esforço para reduzir custos. E evitar um possível rebaixamento em sua classificação de crédito. Além disso, a medida vem em meio a uma greve liderada pelo maior sindicato da companhia, o que tem pressionado ainda mais as finanças da empresa.
Durante a paralisação, a Boeing afastará os funcionários administrativos afetados pela greve por uma semana a cada quatro. Isso, como parte das medidas da empresa para enfrentar os impactos financeiros da greve e reduzir custos.
O presidente da Boeing, Kelly Ortberg, afirmou que, apesar de ser uma decisão difícil, a medida de afastar funcionários faz parte de um esforço para “preservar o futuro a longo prazo” da empresa. Segundo a CNN, a declaração foi feita na quarta-feira (18), ressaltando a importância de tomar ações para manter a viabilidade financeira da Boeing durante a greve.
No início desta semana, a Boeing anunciou o congelamento de contratações e de aumentos salariais. Isso como parte de suas medidas para conter gastos durante a greve. A paralisação, que interrompeu a produção de aeronaves, tem um impacto significativo, podendo custar cerca de US$ 500 milhões por semana, segundo estimativas de analistas. Consideram essas medidas cruciais para mitigar o impacto financeiro enquanto a empresa lida com o impasse trabalhista.