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Dino diz que país vive “pandemia” de incêndios florestais; Entenda

Dino diz que país vive “pandemia” de incêndios florestais; Entenda

Aproximadamente 60% do território brasileiro é impactado direta ou indiretamente pelas queimadas - Foto: Instagram @flaviodino

Durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino destacou a necessidade de maior mobilização por parte das autoridades para combater as queimadas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (10) que o Brasil enfrenta uma “pandemia” de incêndios florestais e destacou que não se pode tratar essa situação como algo normal. Além disso, ele classificou o aumento das queimadas como um “absurdo” que exige ação imediata para combatê-lo.

Ainda assim, o ministro fez essa declaração durante uma audiência com o Governo Federal. Que tinha como objetivo obter esclarecimentos sobre as ações implementadas para combater as queimadas que afetam a Amazônia e o Pantanal.

“Estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais. Assim como os Três Poderes se mobilizaram para o enfrentamento da pandemia do coronavírus ou para a tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, idêntica mobilização deve ser feita. Já está sendo feita em larga medida, mas deve ser reforçada e ampliada para que essa pandemia seja enfrentada”, declarou Dino.

Dino destaca diversos prejuízos

A CNN informou que aproximadamente 60% do território brasileiro sofre impacto direto ou indireto das queimadas. Dino, destacou os prejuízos ambientais, econômicos e os efeitos sobre a saúde pública resultantes desses incêndios. Isso em diversas regiões do país, afirmando que esses eventos não ocorreriam sem a interferência humana.

No dia 19 deste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizará uma audiência mais abrangente. Contando com a presença dos dez estados mais impactados por grandes incêndios:

Em suma, é indiscutível que não estariam ocorrendo esses incidentes florestais se não houvesse ação humana. […] Eventualmente pode haver ação criminosa e por isso a presença do Supremo vem com essa ideia de diálogo e, ao mesmo tempo, de coerção, de investigação e de punição”, disse.

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