O governo faz o monitoramento por meio de grupos técnicos em “pontos focais” de operadoras e agências
O governo começou um monitoramento dos serviços da Starlink no Brasil. A decisão aconteceu após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o bloqueio das contas da empresa do bilionário Elon Musk, proprietário do X.
De acordo com a CNN, o monitoramento se dá por meio de grupos técnicos em “pontos focais” de agências e operadoras. Até agora, não houve comunicados sobre falhas operacionais e problemas.
As telecomunicações são uma das áreas classificadas pelo governo como de infraestrutura crítica por ter serviços, bens, instalações e sistemas que, caso forem interrompidos, podem causar um efeito cascata com impactos ambientais, econômicos, sociais e à segurança do Estado e da sociedade. A segurança de infraestruturas críticas recebe coordenação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele recebe as informações dos grupos técnicos constituídos por integrantes de ministérios, agências reguladoras, órgãos governamentais e entidades privadas.
A rede de satélites da Starlink, parte da operação da empresa Space X, tem contratos de serviço com a administração pública brasileira, como escolas públicas e as Forças Armadas. Além disso, a empresa de internet também deseja oferecer conexão para pontos isolados do país.
A CNN questionou o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) sobre o número de equipamentos governamentais que usam a tecnologia da empresa de Musk. Entretanto, não houve resposta.