Alinhado ao conceito A Sense of Place® do Rosewood Hotels & Resorts, na qual cada propriedade se inspira em elementos típicos da identidade local, o Rosewood São Paulo tem suas bases firmemente enraizadas nos costumes, tradições e expressões artísticas do Brasil.
Desde a inauguração, a propriedade é empenhada em celebrar e reconhecer os valores da arte e da criatividade nacionais. Com a curadoria de Marc Pottier, o hotel abriga uma ampla gama de expressões artísticas – como escultura, pintura, azulejos, desenhos, tecidos e tapetes –, da arte de rua à arte indígena. A cada autor foi dada liberdade de criação e uma diretriz: criatividade que respeitasse o passado e apontasse para o futuro. O resultado transformou o Rosewood São Paulo em um grande hub de arte contemporânea do Brasil, que celebra a beleza natural, a rica história e a cultura diversificada da nossa pátria.
Com um acervo em constante expansão, o Rosewood São Paulo possui mais de 450 obras de arte, todas criadas em colaboração com artistas locais. A maioria dos trabalhos é “Site Specific”, termo que faz menção àqueles projetados de acordo com o ambiente e com um espaço determinado, o que os tornam peças únicas e exclusivas.
Periodicamente, esses artistas são convidados a participar de workshops e encontros com os hóspedes, realizando intervenções artísticas ou promovendo rodas de conversa. Além disso, o Rosewood São Paulo oferece o Tour das Artes, uma visita guiada pela maior parte da propriedade, onde é possível conhecer as dependências do hotel, assim como a história dos artistas e das obras que estão expostas e o projeto de restauração da antiga maternidade.
A seguir, destacamos seis artistas que fazem parte do cenário artístico nacional, evidenciando suas correntes, inspirações e principais obras que integram a coleção do Rosewood São Paulo:
O artista plástico tem uma trajetória marcada pela fusão entre a cultura popular e a biodiversidade amazônica. Com a expressão contemporânea, é conhecido pelo uso de materiais diversos, como madeira, cerâmica, metal e tecidos, e por suas esculturas e instalações que frequentemente retratam figuras humanas estilizadas e criaturas fantásticas. Com exposições no Museu Martin Gropius-Bau (Alemanha) e na Fundação Bienal São Paulo, Walmor constrói em suas obras uma poética a partir de questionamentos e impressões sobre a natureza, a evolução e a ciência, convidando os espectadores a refletirem sobre a identidade cultural em um mundo em constante transformação.
No Rosewood São Paulo, ele apresenta instalações nos elevadores do hotel. Em cada uma delas, expõe um herbário temático que se articula lúdica e harmoniosamente com conhecimentos ancestrais e crenças populares, criando, através da justaposição de desenhos, ambientes regidos pela fantasia em torno das plantas, separadas em três temas: afrodisíacas, energéticas e alucinógenas.
A artista visual é conhecida pela abordagem multicultural e pelas releituras de movimentos artísticos passados. As obras dela refletem um profundo estudo antropológico-cultural da humanidade e resgatam a história da arte de diversas nações. Através da pintura, ela combina visualmente culturas de diferentes povos, o que resulta na criação de novas expressões artísticas.
Ao longo da carreira, participou ativamente de projetos da ONU, União Europeia, Prefeitura de Nova York, entre outros. Nahú filtra e modifica as referências para que elas dialoguem entre si, por meio de seu repertório e formação cultural, criando assim uma obra sensível ao olhar. Em 2015, foi selecionada pela CNN Style como uma das artistas mais influentes do Brasil e, em 2016, quebrou um recorde nos Estados Unidos ao pintar o mural mais longo do estado de Ohio.
Ananda fez uma série de painéis que ocupa o sexto andar do Rosewood São Paulo. No corredor, em lados opostos, duas mulheres representam as belezas sul-americana e europeia também simbolizando a união de ambas as culturas no complexo Cidade Matarazzo. O caminho que as unem também traz referências culturais da fauna e flora brasileira, com mistura de formas orgânicas e abstratas em cores sólidas e vibrantes, criando uma sensação de movimento.
O artista plástico se destaca pela abordagem inovadora e provocativa. Sua arte desafia normas sociais e culturais, utilizando a ironia e a sátira para questionar questões profundas, inserir uma discussão na sociedade e se manter engajado.
Outra característica predominante é a ilusão de ótica, na qual elementos orgânicos inseridos em formas geométricas compõem uma padronagem se observados à distância. Porém, ao se aproximar, revelam-se figuras indagadoras. Um exemplo são os azulejos instalados no restaurante Blaise, que de longe se confundem com os típicos mosaicos portugueses. Entretanto, são desenhos de mulheres em posição de parto, em homenagem à antiga Maternidade Condessa Filomena Matarazzo, onde hoje ocupa o Rosewood São Paulo. No meio das peças, há algumas mulheres transexuais, como sinal de respeito e inclusão.
O artista plástico, ilustrador e grafiteiro Paulo Cesar Silva foi influenciado pela cultura do hip-hop de Nova York e faz parte da primeira geração de grafiteiros em São Paulo, junto com Binho, Vitché e OsGêmeos. Desenvolveu um estilo distinto, inspirado na literatura de cordel e na xilogravura.
Sua obra segue uma lista de inspirações, desde Picasso e Koons até desenhos tradicionais de tatuagem e mangás. Hoje, é um dos principais nomes da arte urbana no país, com obras em mais de 15 países, incluindo participação no Miami Art Basel. Speto também se dedica a causas sociais, contribuindo para projetos e ONGs no Brasil e no exterior.
Seu mural de grafite estampa a entrada principal do Rosewood São Paulo, que leva hóspedes e visitantes até o lobby. O projeto nas cores preta, branca e vermelha retrata um mar de baleiras, um dos seres vivos mais imponentes da natureza, representando a imensidão e grandeza do complexo Cidade Matarazzo.
As pinturas abstratas da artista germânica-brasileira possuem uma característica fluída, que remetem a contornos de elementos vegetais, animais ou minerais em paisagens abstratas. Atualmente, Janaína vive e trabalha em Nova York, e seu trabalho pode ser encontrado em importantes coleções públicas, incluindo o Centre Pompidou (Paris), o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madri), o Museu Solomon R. Guggenheim (Nova York), entre outros.
No hall de entrada do espaço de eventos do Rosewood São Paulo, o Matarazzo Ballroom, encontra-se um mural da artista, que permite a cada um encontrar a própria história dentro da paisagem.
Rodrigo de Azevedo Saad, popularmente conhecido como “Cabelo”, é um poeta, músico e artista visual. Ele transita entre diversas maneiras de expressões artísticas – no passado, revelou que teve uma experiência peculiar com um criadouro de minhocas e que utiliza esses seres como inspiração para suas obras.
No Rosewood São Paulo, sua obra ocupa o teto do bar Rabo di Galo. Foram 68 horas desenhando à mão: cobras, estrelas e figuras de religiões de matrizes africanas e dos povos originários brasileiros sob um fundo preto, que conduzem o espectador a um universo mágico.