Nesta segunda-feira (19), o FBI e outras agências federais dos Estados Unidos afirmaram que o Irã foi o responsável por um ataque hacker que atingiu a campanha presidencial de Donald Trump. Anteriormente, em 10 de agosto, a campanha de Trump revelou que sofreu um ataque.
De acordo com o site “Político”, um usuário anônimo vazou documentos. Esta foi a primeira vez que o governo dos Estados Unidos atribuiu o ataque ao Irã. Na semana passada, um relatório do Google já mostrava que a invasão poderia ser de origem iraniana.
O FBI explicou que o Irã montou uma operação para hackear e interferir nas eleições dos EUA para “minar a confiança” nas instituições democráticas. “Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas com alvo nas campanhas presidenciais”, revelou o comunicado das autoridades.
Além disso, os investigadores também apuram uma tentativa de invasão na campanha da candidata democrata Kamala Harris. Da mesma maneira que o caso de Trump, o Google também apontou a responsabilidade do Irã. De acordo com o FBI, os hackers tiveram acesso a pessoas com contato direto às campanhas dos políticos.
De acordo com o G1, não foi a primeira vez que o Irã tentou interferir nas eleições dos EUA. Recentemente, a Associated Press afirmou que o governo norte-americano recebeu informações de uma possível tentativa de assassinato a Trump. Essa ameaça fez o Serviço Secreto aumentar a proteção do ex-presidente. No entanto, o Irã negou essa tentativa e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”. No caso, o plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado que Trump sofreu em 13 de julho.