Após a morte de um bebê de 6 meses em Londrina, em decorrência de coqueluche, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a necessidade urgente de vacinar grávidas e crianças para prevenir a doença.
Ainda assim, este é o primeiro caso de morte por coqueluche no país em três anos. A ministra afirmou que, embora não esteja emitindo um alerta, está reforçando a necessidade de uma vigilância constante. “É uma doença prevenível por vacina, então recomendamos fortemente a vacinação. Estaremos acompanhando e trabalhando para evitar novos casos”, afirmou Nísia Trindade.
No Paraná, de acordo com o jornal O Hoje, a morte de outro bebê está sob investigação e pode estar relacionada à coqueluche. Além disso, no Brasil, o último surto significativo da doença ocorreu em 2014, quando foram registrados 8.614 casos.
A Coqueluche
Coqueluche é uma infecção respiratória aguda e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pelo contato com uma pessoa infectada, através das gotículas liberadas ao tossir, espirrar ou falar. Em suma, os principais sintomas são febre, coriza, mal-estar e tosse seca.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, defendeu: “A coqueluche tem a sua gravidade focada quase exclusivamente na criança pequena, no bebê no primeiro ano de vida. Justamente a idade em que ele ainda não completou o seu esquema vacinal”.
Além disso, o especialista destacou que, em crianças pequenas, a coqueluche se manifesta com uma respiração ruidosa. O que é semelhante a um guincho, e pode causar dificuldade para respirar.