Carlos Bolsonaro afirma que Marielle era “sempre amistosa” em Live

Durante uma live realizada neste domingo (28), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre sua relação com Marielle Franco

Carlos Bolsonaro diz que Marielle era “sempre amistosa”
Carlos Bolsonaro diz que “ânimos esquentaram” com assessor de Marielle, mas que tinha “relação amistosa” com vereadora assassinada – Foto: Instagram

Neste domingo (28), Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou que sua relação com Marielle Franco foi sempre “amistosa”. De acordo com o parlamentar, a vereadora chegou a intervir em uma discussão entre ele e um de seus assessores.

De acordo com Metrópoles, as declarações ocorreram em uma live transmitida na noite deste domingo (28), com a presença dos filhos políticos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

“Alegaram em determinado momento que eu tive uma discussão com ela no corredor. E por um acaso, não foi com ela que foi a discussão, foi com o assessor. Eu passei, ele me cutucou chamando de fascista. Ela saiu do gabinete dela, quis ficar a par do que estava acontecendo. Ela que apartou a discussão”, afirmou o filho de Bolsonaro.

Carlos diz que “ânimos esquentaram” com assessor de Marielle, mas que tinha “relação amistosa” com a vereadora assassinada. Além disso, ao relembrar discussão com assessor de Marielle, vereador afirmou que a então colega ajudou a apartar a discussão.

Veja abaixo a live completa em que mencionam Marielle Franco

Entenda o caso da morte da vereadora

Assassinaram Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em março de 2018 no Rio de Janeiro, e a investigação ainda não foi concluída. Prenderam em 2019 o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de realizar os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu Marielle após ela deixar um evento na Lapa.

Em uma entrevista exclusiva ao Metrópoles, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCRJ) e ex-deputado, refutou as acusações de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele sugeriu que a menção ao seu nome poderia ser uma estratégia dos autores do crime para desviar a atenção e proteger outra pessoa.