Nesta quarta-feira, 24 de julho, o dólar norte-americano registrou uma alta significativa, fechando cotado a R$ 5,6566, um aumento de 1,27%. Este movimento se deu em um contexto de pressão contra moedas de países emergentes, impulsionada pela instabilidade nos mercados dos Estados Unidos e da Ásia. Essa valorização do dólar representa a segunda maior cotação do ano, acumulando uma alta de 16,57% em 2024.
Diversos fatores contribuíram para a turbulência no mercado financeiro brasileiro. A desaceleração da economia chinesa, grande consumidora de commodities, resultou na queda dos preços das matérias-primas, reduzindo a entrada de divisas em países emergentes. Além disso, as expectativas sobre a possível elevação dos juros pelo Banco Central japonês e a alta das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano pressionaram ainda mais o mercado. Esse cenário desfavorável refletiu-se no principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, que encerrou o dia em queda de 0,13%, aos 126.423 pontos. A leve recuperação das ações da Petrobras amenizou o impacto, mas não foi suficiente para evitar a queda do índice.