O ambiente da academia, cheio de pessoas suadas que farão a divisão do mesmos aparelhos, se mostrou como uma preocupação no quesito higiene para os cientistas. Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) analisaram dados de duas academias, uma privada e uma pública, para entenderem quais seriam os aparelhos mais sujos.
Segundo a Metrópoles, eles realizaram 120 avaliações entre outubro e dezembro de 2023. Entre eles, estavam os testes de proteína, análise com luz fluorescente e inspeções visuais. Com isso, eles descobriram que a máquina de hack squat, a leg press, o haltere de 8 kg e a barra de agachamento seriam as mais sujas.
As amostras apareceram na revista científica Journal of Human Environment and Health Promotion. Nela, eles ainda afirmaram que encontraram sujeiras visíveis a olho nu em 95% dos aparelhos da academia pública e em 33,3% dos equipamentos da particular.
De acordo com o responsável pelo estudo, seria ideal as pessas levarem suas próprias toalhas para forrarem a superfície que irão encostar. Além disso, a higiene das mãos com álcool 70% ou em gel, sabão, água e papel toalha seriam importantes.
“A academia precisa ter uma frequência para fazer a limpeza e a desinfecção das superfícies, incluindo chão, parede, banheiro e, principalmente, os aparelhos de malhar. O volume de pessoas que frequentam o local é muito alto e, por isso mesmo, é importante esta periodicidade. A academia precisa também fornecer insumos necessários para a higienização pelos usuários”, afirmou Daniela Batista, uma das autoras do estudo.