Um projeto em Nova Iorque ajudou mais de 5 mil pessoas desde 2009. O Dances for a Variable Population (Danças para uma População Variada) foi uma iniciativa criada pela bailarina e coreógrafa Naomi Goldberg Haas. Cerca de 2.500 apresentações gratuitas já aconteceram pelos espaços icônicos da cidade, como a Times Square e High Line.
“Utilizamos a dança como um instrumento de conexão social”, explicou Ellis Wood, diretora da organização. “Na maioria das vezes, esses alunos chegam como ‘conchas’, fechados em si mesmos. Com o trabalho de letramento do corpo, desenvolvem flexibilidade, equilíbrio e criatividade. Quando se apresentam, são outros, é um triunfo”, finalizou.
De acordo com o G1, existiriam aulas em 25 centros comunitários, com o nome de “Movement speaks” (“O movimento fala”). Além disso, elas existiriam cerca de 20 professores e com a oportunidade de sessões on-line, ao ar livre e gravadas. Todas disponibilizadas no site do projeto.
Por conta das exibições para o público, oficinas aconteceriam para os interessados. “É mostrar a beleza da performance dos idosos, assistir à eloquência dos corpos maduros e testemunhar o espírito de criação e colaboração entre gerações”, segundo Woods.
No caso haveria um trabalho ativo para captar pessoas e expandir o nível de ação da iniciativa. Além disso, existiria a avaliação da entidade por parte de consultores externos e os próprios alunos.
De acordo com a diretora da organização, 96% afirmaram que as aulas melhoraram a saúde física e mental e 91% revelaram que a autoconfiança aumentou. Enquanto isso, 90% das pessoas também confirmaram que a criatividade se expandiu e 89% citou que aconteceu um fortalecimento das conexões sociais.