Cultura INC: MIS anuncia nova exposição sobre Billy Wilder, diretor de clássicos do cinema

A mostra inédita, concebida inteiramente pelo MIS, estreia no dia 15 de agosto e ocupará os três andares do Museu, com recriações de cenários e um panorama dos trabalhos mais influentes do cineasta

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, anuncia uma nova megaexposição dedicada ao cineasta Billy Wilder, famoso por filmes como “Crepúsculo dos Deuses” e “Quanto Mais Quente Melhor”. A mostra, que estreia em 15 de agosto, ocupará os três andares do MIS e contará com recriações de cenários e uma visão panorâmica das obras mais influentes de Wilder.

A exposição, inteiramente concebida pelo MIS e com curadoria do diretor-geral André Sturm, promete uma imersão completa no universo do cineasta, incluindo cenários icônicos como a piscina de Norma Desmond e momentos memoráveis como as danças de Marilyn Monroe. Com um enfoque em 13 dos 27 longas-metragens dirigidos por Wilder, a mostra contará com a consultoria da especialista Ana Lúcia Andrade e incluirá cartazes, fotografias de bastidores, figurinos originais, objetos de cena e depoimentos em vídeo de pessoas que trabalharam com o diretor.

Segundo Sturm, Billy Wilder foi um cineasta inovador, capaz de criar filmes que eram sucessos de bilheteria e que também ofereciam críticas sutis (e às vezes explícitas) a hábitos e tabus sociais, mesmo sob forte censura. A exposição também terá uma programação paralela que inclui a exibição de filmes, debates, cursos, masterclasses e bate-papos sobre Wilder e seu impacto no cinema.

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O percurso da mostra começa com o primeiro longa-metragem de Wilder, “Semente do Mal” (1934), e segue com destaque para obras como “Pacto de Sangue” (1944), “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), “Farrapo Humano” (1945) e “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970). Filmes estrelados por Marilyn Monroe, como “O Pecado Mora ao Lado” (1955) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), também ganham destaque, assim como “Crepúsculo dos Deuses” (1950), um retrato dos bastidores de Hollywood.

Entre outros filmes destacados estão “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), “O Inferno nº 17” (1953), “Sabrina” (1954), “Testemunha de Acusação” (1957) e “Irma La Douce” (1963). A exposição promete não apenas homenagear Billy Wilder, mas também proporcionar uma viagem pela história do cinema, evidenciando a habilidade do diretor em criar narrativas envolventes e impactantes.