A celebração do Dia dos Namorados sempre possuiu uma conexão forte com o comércio. Isso porque nasceu de uma campanha publicitária criada pelo publicitário João Agripino Dória, na década de 1948. O varejo passava por uma época de esfriamento e precisava alcançar um alto número de vendas novamente.
Além de ter estourado na época, a ideia ainda continuou como um “caso de sucesso”, segundo o economista Ricardo Macedo.“Pelo que a gente tem da estrutura das escolas, que você tem férias em julho, as famílias tendem a diminuir o ritmo de alguns gastos”, identificou Macedo.
Tanto que, a data esteve dentro das três principais datas do ano para o comércio, informou Macedo. Já a Neotrust, empresa especialista em análise de dados do mercado digital, apontou que houve um aumento considerável de compras durante as duas semanas que antecedem a data.
De acordo com a CNN, a empresa comparou os períodos dessas duas semanas com as duas imediatamente anteriores à elas. O e-commerce brasileiro teve uma porcentagem de 8,4% no aumento do faturamento. O que correspondeu a um acréscimo de R$ 834,4 milhões.
Aumento das vendas
Conforme a Neotrust, poderá haver um crescimento de 12,7% no primeiro trimestre, o que evidenciará a maior alta em um ano. Caso essa estimativa venha a acontecer, o mercado digital irá lucrar R$ 7,08 bilhões na data comemorativa.
Além disso, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) se mostrou otimista e estimou um faturamento de R$ 7,5 bilhões. “Mesmo que o cenário macroeconômico ainda apresente desafios, o avanço nas vendas projetadas para o Dia dos Namorados reflete uma melhora nas condições de crédito e na confiança do consumidor”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.