Por Zédu Tacla
As metrópoles enfrentam uma série de problemas, entre os quais se destaca o risco provocado por objetos jogados das janelas de apartamentos e escritórios. Esse comportamento irresponsável pode causar não somente danos materiais e até mesmo graves ferimentos, mas também situações fatais, incluindo a queda de objetos que ferem pedestres ou até mesmo incêndios originados por bitucas de cigarro acesas jogadas sem cuidado.
Há inúmeros relatos de acidentes causados por essa prática. Recentemente, em um complexo residencial com lojas no térreo, um incidente ilustrou perfeitamente esse risco. Bitucas de cigarro atiradas de uma sacada causaram danos ao guarda-sol de uma cafeteria e quase atingiram um casal com uma criança que estava no local. Ademais, é comum que peças de revestimento caiam das fachadas dos prédios, representando um sério risco para os pedestres que passam por baixo.
Se os incidentes resultarem em ferimentos graves, a responsabilidade pode evoluir para a esfera criminal, e as despesas relacionadas frequentemente são divididas entre todos os condôminos. Essa situação não só acarreta um impacto financeiro significativo, mas também cria um clima de desconfiança e insegurança entre os vizinhos. Para minimizar esses perigos, muitos síndicos têm adotado medidas preventivas, como campanhas educativas e a distribuição de informativos, alertando sobre as graves sanções legais desses comportamentos.
A gestão eficaz do condomínio e a conscientização dos moradores são cruciais para prevenir tais incidentes, assegurando a segurança física e o bem-estar de cada um. A cooperação é essencial para manter o ambiente compartilhado seguro e acolhedor para todos.
Zédu Tacla, empresário e diretor da Coneleste Vigilância, MBA em Gestão e Desenvolvimento de Pessoas pela FGV. Com 27 anos de experiência em segurança para condomínios residenciais e corporativos em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, possui expertise na elaboração de auditorias, procedimentos de segurança e capacitação profissional.
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