Reforma prevê imposto reduzido para 18 profissões liberais

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 Atividades recolherão 30% a menos de imposto sobre consumo.

Um total de 18 tipos de profissionais liberais recolherão 30% a menos de imposto sobre o consumo, prevê o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária. A lista inclui atividades como personal trainer, relações públicas e economistas domésticos.

Os serviços nessas atividades pagarão menos tributo tanto se forem prestados por pessoas físicas como por pessoas jurídicas. No caso de empresas, no entanto, a regulamentação estabeleceu regras para usufruir o benefício.

Em relação aos serviços de pessoas jurídicas, o escritório ou a empresa que contratou o profissional liberal não poderá ter como sócio outra pessoa jurídica ou que preste serviços fora da lista das 18 atividades. Os sócios deverão realizar a atividade-fim, o que beneficia escritórios de advocacia, uma das principais categorias a defender a desoneração para os profissionais liberais no ano passado.

Confira a lista das 18 profissões liberais que recolherão 30% a menos de imposto:

  1. Administradores;
  2. Advogados;
  3. Arquitetos e Urbanistas;
  4. Assistentes Sociais;
  5. Bibliotecários;
  6. Biólogos;
  7. Contabilistas;
  8. Economistas;
  9. Economistas domésticos;
  10. Profissionais de Educação Física;
  11. Engenheiros e Agrônomos;
  12. Estatísticos;
  13. Médicos veterinários e Zootecnistas;
  14. Museólogos;
  15. Químicos;
  16. Profissionais de Relações Públicas
  17. Técnicos Industriais;
  18. Técnicos Agrícolas.

Esses profissionais recolherão 30% a menos da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo, e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), imposto estadual e municipal.

A alíquota reduzida para profissionais liberais foi incluída na reforma tributária durante a tramitação no Senado, por meio de pressões principalmente de entidades de advogados. O benefício foi mantido na segunda votação na Câmara, para não provocar atrasos na aprovação da emenda constitucional no fim do ano passado.

Embora valha para a prestação de serviços por pessoas físicas, a redução do imposto sobre o consumo beneficiará principalmente as empresas, os escritórios e as clínicas que faturam mais de R$ 4,8 milhões por ano. Isso porque a maior parte dos profissionais autônomos, que ganham abaixo desse valor, está incluída no Simples Nacional, regime diferenciado para micro e pequenas empresas com alíquotas menores.

Fonte: Agência Brasil