A gigante chinesa de moda online, Shein, encontra-se no epicentro de uma série de desafios legais e controvérsias enquanto busca consolidar sua presença global, com atenção especial para sua expansão no Brasil. A Uniqlo move ações judiciais nos EUA e no Japão, acusando a Shein de copiar produtos, enquanto, na China, o governo investiga suas práticas de dados. A disputa com a Temu nos EUA envolve alegações de influência negativa nas redes sociais. No Brasil, a empresa enfrenta questões políticas, incluindo propostas de aumento de impostos sobre compras internacionais.
Além disso, críticas ambientais e trabalhistas questionam o modelo fast fashion da Shein, alegando violações de direitos trabalhistas e cópias de designs. A empresa nega as acusações, destacando auditorias internas periódicas e um código de conduta estrito. Apesar disso, a controvérsia persiste. Enquanto a Shein inicia a produção local no Brasil, planeja enviar produtos para outros mercados latino-americanos até 2026, intensificando sua presença na região.
A empresa enfrenta oposição nos EUA por isenções tarifárias, enquanto no Brasil, discussões sobre concorrência desleal entre empresas chinesas e produtores locais continuam. A presença crescente da Shein na América Latina ocorre em meio a incertezas sobre regulamentações e impostos.
Mesmo com um valor de mercado estimado em US$ 100 bilhões em 2022, a Shein enfrenta uma avaliação mais crítica devido a uma rodada de angariação de fundos no ano passado. Em um contexto global complexo, a empresa enfrenta desafios multifacetados, mas continua sua expansão ambiciosa, buscando uma posição dominante na indústria da moda online.