No cenário da indústria farmacêutica, o Ozempic emerge como o “iPhone” dos tratamentos para diabetes tipo 2, alcançando um preço notável na casa dos 1 mil reais por mês, equivalente a 80% de um salário mínimo. Desenvolvido pela Novo Nordisk, o medicamento não só se destaca pelo alto custo, mas também por ser amplamente comercializado, levando a empresa dinamarquesa a atingir uma avaliação de mercado colossal, na ordem de 460 bilhões de dólares desde o seu lançamento em 2017.
Entretanto, uma nova tendência surge no horizonte da saúde: o Mounjaro, produto da Eli Lilly, apresenta-se como uma alternativa para aqueles dispostos a desembolsar entre 25 e 40 mil reais por um tratamento de seis meses ou cerca de 10 mil reais por apenas um mês. Com uma formulação distinta e um preço consideravelmente mais elevado, o Mounjaro está conquistando espaço, especialmente entre consumidores que buscam resultados mais rápidos e têm recursos financeiros mais substanciais.
Enquanto o Ozempic mantém sua posição dominante, a ascensão do Mounjaro destaca uma mudança nas preferências do mercado e a disposição de alguns consumidores em investir consideravelmente mais por tratamentos específicos. Essa disputa bilionária revela não apenas a concorrência entre empresas farmacêuticas, mas também a crescente demanda por soluções inovadoras e eficazes para o controle do diabetes e a busca pelo emagrecimento saudável.