O gabinete israelense aprovou um acordo histórico para a libertação de pelo menos 50 reféns, em sua maioria mulheres e crianças, provenientes de Gaza. Este passo significativo é projetado para iniciar a primeira pausa sustentada nos combates entre Israel e o Hamas desde o início da guerra. A liberação dos reféns está condicionada a uma trégua de quatro dias nas operações aéreas e terrestres de Israel em Gaza.
Embora o comunicado oficial não mencione a libertação de prisioneiros palestinos em detenção israelense, relatos sugerem que cerca de 150 também serão beneficiados. O acordo, aprovado por uma maioria significativa no gabinete, abre a possibilidade de estender a trégua para além dos quatro dias originais, adicionando um dia extra para cada dez reféns liberados.
Contudo, o comunicado deixa claro que, após a ronda de libertação de reféns, Israel pretende retomar suas operações para “completar a erradicação do Hamas”. Atualmente, 239 reféns, incluindo cidadãos estrangeiros de 26 países, permanecem em cativeiro desde o ataque coordenado do Hamas em outubro.
Esta crise humanitária resultou em mais de 12 mil mortes em Gaza, enquanto Israel respondeu com um bloqueio que afetou gravemente o abastecimento de alimentos, água, medicamentos e combustível. O acordo inclui a libertação de dois americanos e duas mulheres israelitas anteriormente retidos, marcando um potencial passo em direção à estabilidade na região.
Fonte: The Guardian