O estudo da Johnson Associates, consultora de remuneração sediada em Nova York, prevê uma redução significativa nos bônus para banqueiros de investimento envolvidos em fusões e aquisições, variando de 15% a 25% em comparação com 2022. Para os banqueiros comerciais e de retalho de bancos regionais, a expectativa é de bônus 10% a 20% menores. A instabilidade nos mercados financeiros e na economia em geral contribui para a pressão contínua sobre os custos de remuneração.
No entanto, há exceções notáveis. Os banqueiros de investimento em subscrição de ações podem receber pagamentos 5% a 15% superiores, e os gestores de patrimônio podem esperar prêmios 5% maiores. Banqueiros comerciais ou de retalho em grandes instituições podem ver bônus de final de ano estáveis ou com aumento de cerca de 10%.
O consultor Alan Johnson destaca a perspectiva desafiadora para 2024, prevendo impactos negativos das taxas de juros mais altas e da incerteza geopolítica. A revisão dos modelos de número de funcionários e de pessoal está em andamento devido à menor rotatividade e à distribuição de bônus com base no desempenho.
Antecipa-se que os bônus para subscritores de dívida permaneçam estáveis ou caiam até 10%, enquanto os pagamentos para negociação de ações podem declinar de 5% a 10%. Profissionais financeiros envolvidos em negociações de renda fixa, fundos de hedge, empresas de private equity e gestores de ativos podem esperar bônus fixos ou pequenas variações, dependendo do desempenho.