Ricardo Alban assume a presidência da CNI

A liderança tem o foco na neoindustrialização e reformas estratégicas

Foto: Gustavo Alcântara/CNI

 

Ricardo Alban, renomado engenheiro mecânico e administrador, assumiu a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 31 de outubro, sucedendo a Robson Braga de Andrade, que esteve à frente da entidade nos últimos 13 anos. A cerimônia de posse foi marcada pela presença de figuras proeminentes, incluindo autoridades do governo, empresários e políticos.

Durante seu discurso de posse, Alban expressou gratidão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela nomeação do vice-presidente Alckmin como ministro, destacando a importância dessa decisão para o setor industrial. Alban enfatizou a necessidade de uma “nova CNI”, direcionada para a neoindustrialização, buscando reorientar o trabalho da entidade nessa direção.

Além disso, enfatizou a disposição do novo governo e do Congresso em serem parceiros nesse processo, ressaltando Alckmin como uma peça-chave na política industrial do país. Alban defendeu não apenas a reforma tributária, mas também uma reforma administrativa para melhorar a eficiência do Estado, reduzindo custos.

Robson Braga, em sua despedida, destacou as reformas realizadas e apoiadas pela entidade nos últimos anos, como a trabalhista, previdenciária e tributária. Enfatizou a necessidade urgente de uma reforma tributária e a redução das altas taxas de juros, apontando-as como obstáculos significativos para o crescimento econômico sustentado do Brasil.

A posse de Alban foi marcada por um apelo à união e colaboração entre os diretores da CNI para impulsionar uma nova gestão. Alban expressou seu compromisso em trabalhar em parceria, valorizando convergências e administrando divergências, salientando a importância da cumplicidade para alcançar os objetivos almejados.

A nova gestão, que terá Alban como presidente, tem como prioridade a defesa da retomada do protagonismo da indústria como impulsionadora do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Alban destaca o momento oportuno para promover a neoindustrialização, aproveitando a revolução tecnológica e a necessária descarbonização da economia como oportunidades para impulsionar o país. Ele ressalta a importância da inovação, pesquisa e desenvolvimento para impulsionar o crescimento econômico, gerar empregos e reduzir as desigualdades sociais.

O compromisso de Alban com o avanço da indústria brasileira e o desenvolvimento econômico sustentável se torna evidente na sua visão estratégica para o futuro da CNI e do país.

 

Gustavo Alcântara/CNI