O uso excessivo ou inadequado de dispositivos digitais por crianças e adolescentes está associado a aumentos nos níveis de ansiedade e depressão, distúrbios de atenção e problemas de saúde, além de riscos à privacidade e vícios em jogos eletrônicos.
O secretário de Políticas Digitais da Presidência, João Brant, destaca que as plataformas digitais priorizam o engajamento em detrimento do bem-estar dos jovens. Para abordar esse problema, o governo federal lançou uma consulta pública visando a criar um guia de orientações para o uso responsável de dispositivos digitais. Especialistas auxiliarão no processo, que deve durar cerca de um ano. É crucial estabelecer limites adequados para o uso de telas por crianças e adolescentes.
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda limites de tempo para diferentes faixas etárias. O guia em desenvolvimento fornecerá estratégias para promover o uso consciente de dispositivos digitais por jovens e orientará os pais e responsáveis na supervisão, respeitando sua autonomia. A educação escolar desempenhará um papel importante nesse processo. Em resumo, o governo busca equilibrar o uso de dispositivos digitais para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes, destacando a importância de orientação e supervisão.