Descoberta dos destroços do submarino Titan revela a presença de restos mortais

Nesta quarta-feira (11), a Guarda Costeira dos EUA localizou partes finais do submersível a cerca de 500 metros do local do naufrágio do Titanic, nas profundezas do Oceano Atlântico

Titan, OceanGate Expeditions|| Crédito: Divulgação/Ocean Gate

Nesta quarta-feira (11), a Guarda Costeira dos EUA fez uma descoberta importante nas profundezas do Oceano Atlântico: as partes finais do submersível Titan foram encontrados, com indícios de possíveis restos humanos entre as peças recuperadas. Esses destroços estavam a cerca de 500 metros do local do naufrágio do Titanic, onde o submersível Titan sofreu uma implosão trágica em junho, resultando na morte de seus cinco passageiros.

A Guarda Costeira dos EUA [USCG] relatou que engenheiros de segurança marítima recuperaram várias partes do submersível, incluindo a tampa de titânio de 6,7 metros, durante uma missão de resgate. A USCG mencionou que “possíveis restos humanos adicionais foram cuidadosamente recuperados dos destroços do Titan e transportados para análise por profissionais médicos dos EUA.”

Esta foi a segunda e, provavelmente, a última missão de resgate. Anteriormente, cerca de dez dias após a implosão do Titan, foram recuperados outros fragmentos do submersível e possíveis restos humanos.

As autoridades agora estão planejando uma investigação completa dos destroços e de quaisquer outras evidências que tenham sido resgatadas durante a missão de recuperação anterior. A expectativa é que essas informações sejam analisadas antes de uma audiência pública que ocorrerá em breve, onde a tragédia será discutida em detalhes.

Crédito: divulgação/Guarda Costeira dos EUA

Especialistas acreditam que o Titan implodiu cerca de uma hora e 45 minutos após o início da expedição aos destroços do Titanic, quando atingiu uma profundidade de aproximadamente 12.000 pés, ou cerca de 3.650 metros abaixo da superfície do mar.

As cinco vítimas fatais desse desastre incluíam o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood. Cada passageiro havia desembolsado até R$ 1,250 milhões para embarcar nessa jornada fatal. Além de levantar questões sobre os procedimentos de segurança e regulamentações para expedições subaquáticas, a tragédia também está sendo adaptada em um filme de ficção que já está em produção.