“Granma” fala em desmantelamento de rede de combatentes cubanos na Ucrânia

Crédito: CC/WikiCommons/Flickr/Józef Venskowicz

Acordo com cidadãos da ilha para lutar na Ucrânia valeria cidadania russa; órgão oficial de informação de Cuba rechaça “mercenarismo”

O governo de Cuba teria desmantelado uma rede de tráfico de cidadãos cubanos – moradores de Cuba e da Rússia – que seriam engajados para lutar com as tropas russas no front ucraniano. O órgão oficial de imprensa de Cuba, o venerável Granma, publicou na noite de segunda-feira (4) a informação. Leia aqui, na íntegra, em espanhol.

“Foram neutralizadas ações dessa natureza e iniciados processos penais contra pessoas envolvidas nessas atividades”, registra o Granma. “Os inimigos de Cuba promovem informações distorcidas que buscam ofuscar a imagem do país e apresentá-lo como cúmplice dessas ações, que rechaçamos categoricamente”.

E segue:

“Cuba tem uma firme e clara posição histórica contra o mercenarismo e desempenha papel ativo nas Nações Unidas em repúdio a essa prática, sendo autor de várias das iniciativas que foram aprovadas nesse foro.”

A agência Reuters, que em seus despachos nesta terça (5) deu conta da ação do governo cubano, lembrou que, há cerca de três meses, um jornal russo informou sobre acordo entre recrutadores russos e cidadãos cubanos. Em troca de cerrar fileiras na Ucrânia, eles ganhavam, ao voltar – caso isso acontecesse –, a cidadania russa.