Em encontro virtual com representantes do FMI nesta sexta (18), o deputado e candidato a presidente da Argentina nas eleições de outubro, Javier Milei, parece ter começado a baixar o fogo com que surgiu como vencedor das primárias eleitorais de domingo passado (13).
Milei, que professa certo ultraliberalismo, com o estado definitivamente mínimo incapaz de usar ferramentas tradicionais para intervir na economia (como emissão de dinheiro), disse, segundo resumiu em rede social o assessor econômico Darío Epstein, que, em caso de vitória em outubro, “Javier deixou claro que não vamos deixar de pagar o FMI nem a dívida soberana”.
Em nota na tarde desta sexta, o partido La Libertad Avanza, de Milei, deu mais informações sobre a reunião. O candidato disse que, vitorioso, pretende empreender um conjunto de reformas econômicas. As medidas incluiriam unificação do câmbio, controlar o déficit público, abrir a economia ao comércio externo, modernizar as leis trabalhistas e extinguir o Banco Central.