Com “bioprodutos”, companhia de celulose vence prêmio de inovação de jornal

Suzano supera outras grandes companhias em ranking de inovação do "Valor Econômico"

Suzano Papel e Celulose || Crédito: Divulgação

Prêmio de inovação concedido anualmente pelo diário Valor Econômico teve seus resultados conhecidos na noite de terça (1). Não houve exatamente zebras, exceto talvez pela campeã, a Suzano, companhia de papel e celulose que subiu 14 posições em relação ao prêmio anterior.

Mas o Top 10 é de empresas grandes, com bastante dinheiro para aportar em P&D — e para investimentos de marketing e divulgação. Em segundo, veio a Petrobras, seguido pelo grupo de hospitais e instituições de ensino Albert Einstein, Embraer, Weg e Natura. Empresas de mineração, e-commerce, cosméticos e uma que fabrica colheitadeiras estão entre as dez primeiras.

O Valor destaca que a Suzano, maior produtora de celulose mundial, é hoje uma desenvolvedora de “bioprodutos” como fibra têxtil, polímeros para a indústria de plásticos e borrachas, bio-óleos, aditivos químicos, carbono natural para baterias de lítio, ingredientes para a indústria de beleza e cuidados pessoais. Essa ampliação de portfólio certamente teve papel preponderante na vitória de terça-feira.

“Reunimos em nossa história uma grande competência em produtividade florestal. Agora, nos dedicamos a usar essa experiência para auxiliar a transição de uma economia fóssil para uma economia sustentável, com a oferta de bioprodutos”, disse ao Valor Fernando Bertolucci, diretor-executivo de sustentabilidade, pesquisa e inovação da Suzano.