Pelo Brasil

Teatro Amazonas || Crédito: Jose Zamith de Oliveira Filho/Wikimedia Commons

As atrações das capitais e outras cidades do Brasilzão: neste "episódio": Manaus e a aniversariante Boa Vista

Uma metrópole no meio da floresta amazônica é algo que soa, ainda hoje, surreal. Mas é exatamente o que Manaus é. À beira do muito largo rio Negro, a cidade conta 2 milhões de almas segundo o Censo recentemente divulgado. Muito visitada por estrangeiros, por ser base para incursões fluviais pela “rain forest”, a cidade foi diversificando suas atrações turísticas e gastronômicas.

O visitante que vai a Manaus pela primeira vez, contudo, fica bem se for a estes lugares muito conhecidos, mas indispensáveis para uma estada prazerosa.

Teatro Amazonas. Construído ao longo de 12 anos no ápice do ciclo da borracha, e inaugurado em 1896, sua suntuosidade evoca o argumento do filme Fitzcarraldo, do alemão Werner Herzog — precisamente o delírio de um visionário que quer construir um teatro de ópera majestoso no meio da floresta. De estilo eclético, tem na cúpula revestida com peças de cerâmica vindas da Alsácia francesa traço de distinção. Organiza anualmente um festival de ópera no primeiro semestre e a visitação pode ser feita todos os dias, exceto às segundas.

Banzeiro. Um restaurante espetacular para conhecer a saborosa e complexa culinária amazônica. Quer peixe? Vai de filhote, costela de tambaqui, matrinxã recheado ou quem sabe barriga de pirarucu. Camarão com molho de vatapá? Tem também. O negócio é sério aqui. Tem filial em São Paulo.

Waku Sesse. Rede de cafés e lojas de vitaminas, guaranás e, claro, açaí. A marca, que distribui e vende também açaí beneficiado, tem logotipo, programação visual e papelaria que lembram sutilmente a rede Starbucks. Um bom lugar para experimentar o x-caboquinho, sanduíche típico, que leva queijo de coalho, banana e tucumã, fruto de uma palmeira nativa.

BOA VISTA

Aniversariante deste domingo (9), Boa Vista, a capital da Roraima, começa a se abrir para o turismo. Não só pela vinda de levas de venezuelanos como por ser base de visitação ao mítico Monte Roraima, uma da maravilhas naturais brasileiras — ou, para ser mais preciso, venezuelano-brasileiras.

Tapiocaria Cangaço. Fica numa atração turística da capital, o parque Anauá. Tem clima de Nordeste e diversos sabores de tapioca. O cuscuz também sai que é uma beleza.

Recanto da Peixada. Em Roraima, como o roraimense. Então vá de peixes de água doce como o  dourado (servido também em iscas) e o tambaqui. Mas, apesar do nome, é agnóstico: serve inclusive galinha caipira.